A importância do amor* no jogo do saber
ou
A inutilidade de aprender se não levamos amor dentro da mochila para a escola
Pais, cuidadores, animadores, educadores, professores e todas as pessoas envolvidas na Educação e Formação das Crianças,
Vergílio Ferreira dizia que “aprender é reconhecer. E só se aprende o que já se sabe.” Acrescentaríamos ainda que só se aprende quando se é feliz. E assim deixamos o nosso apelo para que todos nós, ao longo do calendário de toda a infância, possamos reconhecer as crianças enquanto crianças, dar-lhes tempo e espaço para crescerem devagarinho e do lado do sol, como a fruta que amadurece bem-crescida e doce. Dar-lhes a conhecer o mundo acompanhadas, amadas e com muita alegria, demorando-nos nas suas brincadeiras, deixando que sejam elas a ensinarem-nos alguma coisa. Apr(e)ender delas o que lhes queremos ensinar. O “sucesso” emocional é o mais importante e as boas notas serão o seu reflexo. Porque a felicidade não é uma figura de estilo, é uma figura de vida. Todos os dias. E de corpo inteiro.
Bem-vindos a mais um ano lectivo. Um começo ou regresso à escola. Ainda que a EDUCAÇÃO das crianças não aconteça apenas dentro do calendário ou horário escolar - mas sim a todo o tempo e com toda a gente que tem o privilégio de estar com elas - Setembro é um pretexto para partilhar convosco algumas das sábias, e cada vez mais actuais, palavras de João dos Santos.
Para ler alguns textos do seu livro A CASA DA PRAIA, clique em:
*Por amor queremos dizer autoridade gentil, afecto, reciprocidade, sintonia, metodologias de ensino e técnicas de aprendizagem humanizadoras, cheias de esperança, cor, alegria e sonho.
Ema Inácio
